quarta-feira, março 29, 2006

"Correntes..."

Não gosto da palavra... faz me lembrar prisão...
Mas como o convite veio de um grande amigo, vou associar a palavra a uma eterna ligação...

Quatro filmes que posso ver de novo: Apesar da minha pequena idade já são alguns.. deixem-me pensar um pouco... "o pianista", é fantástico... "orgulho e preconceito", lembra-me algo muito especial e vou vê-lo quantas vezes puder... "As palvras que nunca te direi", prefiro o livro, mas o filme também é agradável, contudo prefiro tecer as imagens na minha cabeça... e por ultimo mas não menos importante "música no coração", vi-o pela primeira vez numa cassete já muito velhinha, com os meus pais...

Quatro sítios onde vivi: Oliveira do hospital será sempre o meu sítio... Matosinhos, um sitio onde não quero voltar.. Porto, a minha cidade de residência actualmente.. é mística mas muito "fria"... e Coimbra, a cidade que trago traçada no coração e onde vou vivendo, de vez em quando o verdadeiro sabor da liberdade...

As séries da televisão que não perco: não são muitas... tenho a tv ligada muito tempo mas ver televisão nem por isso... vejo a sic noticias para estar a par das novidades, "o gato fedorento"... e vou apanhando outros programas, mas nada que me atraia para não os poder perder...

quatro sítios onde estive de férias: Albufeira, as minhas primeiras férias, ficam sempre gravadas... São Miguel, Açores, Estas eu nunca vou esquecer, foram tão especiais... E houve um sítio... não fui de férias, digamos que foi mais um passeio... Pedrógão... mas foi importante!!! Como eu nos últimos anos não tenho tido férias, porque ou os estudos ou os "maestros" não deixam... não me lembro de mais...

Os meus pratos favoritos: Uiiiii!!!! é dificil comer pratos, mas a comida que se põe neles, já é mais fácil, mas são tantos... sou muito gulosa... Adoro as "princesinhas", sempre que posso vou comer uma... Adoro marisco... Gosto de comida italiana, sobretuso lasanha, e gosto muito dos nosso pratos típicamente portugueses...

Quatro websites que visito todos os dias: não tenho acesso á net todos os dias, mas sempre que posso visito os meus blogs habituais, e o meu mail... Associação portuguesa de Fisioterapeutas, Paralisia cerebral, UFP e CCPOH

Quatro sítios onde gostaria de estar agora: Qualquer sitio seria bom desde que estivesse com as pessoas que mais amo... Contudo arriscaria no Egipto, no meio das esfinges, Em Atenas... Num cruzeiro pelo mediterrâneo e é estúpido mas é verdade em Coimbra...

Acho que respondi a tudo!! Com a sinceridade habitual.... Agora cabe-me a tarefa passar isto para alguém que ficará a conhecer-me um pouco melhor... Bem cá vai, poucos mas bons: "insomnia", que tenho vontade de conhecer, "vida de papel" e " palavras, sorrisos e outras histórias"

Serenamente acaba esta melodia de vida...

domingo, março 19, 2006


So o olhar mais atento, conseguirá entender a musica que trago escondida nas minhas veias...

Agudos estridentes...


Dou por mim a perguntar-me, "o que fiz eu para não ter amigos de verdade?". Nâo percebo porque será que todos podem ter alguém em quem confiar e eu não... Será defeito meu...? Porque não posso ter duas ou três pessoas com quem possa partilhar um pensamento ou outro? Porque não posso ter alguém com quem ir tomar um café? Porquê? Acho que deve ser "a frustração do segundo violino"... Sinto-me meio perdida... ou melhor totalmente perdida... Abismo... Som estridente do violino... agudos infernais de uma vida sem sentido...
Perdoem-me a incoerência do pensamento e do discurso... Deram-me uma partitura atonal e muito dificil de executar... O violino não tem notas suficientes para a executar e eu sou demasiadamente perfeccionista para o fazer sabendo que vou errar...
Continuam agudas as notas do meu violino...

quarta-feira, março 08, 2006

Que mau feitio o meu!

Estou de volta...
Tem-me dado nestes últimos tempos para reparar na maneira de ser das pessoas. No seu modo de ser e de agir perante certas situações. De me analisar a mim mesma perante situações de “crise” . As pessoas são tão imprevisíveis. E outras previsíveis de mais. Deparo-me com pessoas que aparentam um domínio da calma extraordinário. Mas são apáticas. Não reagem aos estímulos. Ou então são burras e quanto mais estímulos recebem, mais se riem da sua própria ignorância. Como é possível existirem pessoas assim? Onde é que estas pessoas vivem? Não se pode falar com elas de nada, pois tudo se resume a uma piada burra e a um riso miserável. Contudo, estas pessoas podem ser boa companhia quando precisamos de alguém que nos faça rir.
Existem também, os “aparentemente sisudos”. Pessoas muito metidas consigo, que parecem não gostar de ninguém, não se darem com ninguém. Mas quando se conhece verdadeiramente essas pessoas, vemos que se trata apenas do seu aspecto exterior. Têm um ar mais carrancudo, mais pesado. Mas acabam por ser excelentes pessoas. Mas também existem aqueles que são a confirmação do seu próprio aspecto exterior. Sisudos por dentro e por fora.
Os tempestivos são uma espécie interessante. Não se lhes pode ser feita uma crítica de forma alguma. O resultado de um diálogo com esta pessoa é uma discussão. Mas como é que estas pessoas aprendem? Eu habitualmente tento corrigir os meus aspectos negativos ouvindo os outros. Se eles fazem tanta confusão quando lhe dirigimos a palavra, como serão capazes de se corrigir?
Os lamechas... Nem sei o que hei-de dizer. O melhor mesmo é não dizer. Não vá eu ferir susceptibilidades e pôr alguém a chorar... Ou com tentativas de suicídio...
Os optimistas! Sorriam. O país vai entrar em guerra amanhã! E qual é o problema?! Tudo tem o seu lado positivo. As fábricas de armas vão produzir mais. As das fardas dos soldados também. Até que vai dar lucro! Ou então... Tenho um caroço no peito! Não é nada. Para que é que vou ao médico? É só uma inflamação dos gânglios... nada de mais! Não existe realidade para estas pessoas? De que cor será o mundo para elas!
Os pessimistas... até o melhor que pode acontecer, para estas pessoas é negativo. Não existe nada de positivo na vida delas. Tudo é negro. E para tudo a solução é a morte. Até me arrepio só de pensar assim...
Os racionais! Aparentemente são os únicos normais. Reagem aos estímulos. Choram, riem, brincam, conversam, aceitam criticas e são críticos. São pessoas mentalmente capazes de fazer a vida andar para a frente. É preciso um pouco de tudo, mas q.b. e na altura certa.
Depois de analisar os outros. Pensei em mim... e eu como sou? Não sou burra. Sou um pouco tempestiva, mas apenas porque guardo as situações em vez de reagir na hora, com serenidade. E depois temos uma cascata de sentimentos. Fico revoltada comigo mesma por descarregar nas pessoas erradas. Não penso em suícidio. Agora. Contudo confesso que já me ocorreu essa ideia. Mas fizeram-me perceber que só me iria prejudicar a mim. Deixando todos os que me querem mal a rirem-se com a sua vitória... Não sou mulher para perder batalhas. A pouco e pouco tenho me tornado cada vez mais forte. É assim que quero continuar a crescer. Mas que raio de feitio o meu... para o que me havia de dar... Mas não faz mal... foi uma maneira de fazer uma análise ao som do violino, não vá ele desafinar... ou uma corda partir-se a meio do concerto...
Serenamente acabo a minha melodia...