domingo, janeiro 15, 2006

só aqui...

Sentei-me no fundo do balcão. olhei os astros no céu escuro. Naquela noite fria, apenas estava eu, a olhar a imensidão do céu. Parei para pensar na fragilidade da vida. Com a rotina do dia a dia, dou por mim a fazer tudo já sem razão. Como uma maquina, por assim dizer. Aquele corre-corre da cidade faz -me andar numa roda viva. Sem razão. Mas é quando regresso ao meu lar, onde não há sossego mas existe paz, que regresso á serenidade. Que o som do violino é mais suave. É aqui que a vida faz sentido. É aqui que me apercebo da efemeridade da vida. Não vale a pena correr numa busca incessante de poder. A vida é frágil... e só fará sentido se for vivida plenamente. em jeito de balada ou serenata. É aqui que eu sorrio, e o meu sorriso emana felicidade...só aqui tudo faz sentido... Entre cafés e rituais. Entre amigos e conhecidos... entre notas de uma melodia por acabar... só aqui sou eu. Só aqui o som do violino é perfeito... só aqui, no meu lar, o desassossego é sossegado... e traz de volta a serenidade...

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